Já em casa (sem sono, pra variar). Papo de madrugada com a Santa Helô no msn sobre Grande Sertão: Veredas. Acabei pegando o livro e relendo grifos antigos.
"Comigo, as coisas não têm hoje e ant'ôntem amanhã: é sempre. Tormentos.
(...) relembrando minha vida para trás, eu gosto de todos, só curtindo desprezo e desgosto é por minha mesma antiga pessoa".
Não é à toa que os homens da minha vida sejam todos santos. Faz tempo que não me sobra tempo para condená-los. Quase uma santa... É que eu percebi que autoflagelo é mais produtivo. Faz andar.
Estou lembrando de outro papo (não mais com a Helô). Ele me disse que eu fui suicida, que não lutei por meus amores. Mas eu olho daqui os meus amores e me prefiro sem eles, sem a parte que os amou. Aquela que foi carcomida, que apodreceu, que também morreu.
Preciso dormir. Faz dias que não tomo café, mas meu organismo anda muito distraído e ainda não se deu conta disso.
Em tempo: terceira noite de "incensada" na redação. E o Rio de Janeiro continua uma Varsóvia de tranqüilidade... Os incensos estão virando lenda. Pedidos já para que sejam acendidos todas as noites.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
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Um comentário:
yo no se de cierto, hasta que punto se debe luchar por los amores, dioce silvio en una cancion: los amores cobardes noi llegan a amores ni a historias, se quedan ahi; ni el recuerdo los puede salvar, ni el mejro orador conjugar... en fin solo dejo aqui constancia de buenos deseos para este año nuevo. un abrazo
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