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sexta-feira, abril 10, 2009
Novos ares para as digestões de sempre (será?)
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segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Estória de uma vida destrambelhada e descabida
Bela M. sofria de estreitamento da visão periférica e aprofundamento do olhar perdido, por isso esbarrava nas pessoas e atropelava as coisas. Às vezes não ouvia e muito calava. Mas, com seu jeito desencontrado, sempre se achava.
Desembestada e descabida, andava na rua franzindo o cenho e falando sozinha, uns dias sorria, em outros até gesticulava. Não era de se entristecer, mas, para se manter afinada com suas sensações, de quando em quando chorava escondida, com direito a beiço e soluço, mãos nas têmporas e maquiagem borrada, peito arfante e cara amassada. De repente, encontrava nova esperança, enxugava o rosto e seguia do seu jeito, sempre ensimesmada, meio boba e pra lá de distraída.
Era mais um belo dia de Bela M., ensolarado e dolorido de tanta luz a iluminar seus escondidos brilhos. Foi quando ela se deu conta de que andara sonhando em demasia e resolveu buscar a cura para seu olhar extraviado. Decidiu buscar respostas e soluções, mergulhou em si, afogou-se e desfaleceu, sufocou e morreu. E como sabia muito bem ressuscitar, voltou a vagar pelo mundo, destrambelhada e decidida, cheia da nova vida.
***
Em 8 de novembro de 2008
Desembestada e descabida, andava na rua franzindo o cenho e falando sozinha, uns dias sorria, em outros até gesticulava. Não era de se entristecer, mas, para se manter afinada com suas sensações, de quando em quando chorava escondida, com direito a beiço e soluço, mãos nas têmporas e maquiagem borrada, peito arfante e cara amassada. De repente, encontrava nova esperança, enxugava o rosto e seguia do seu jeito, sempre ensimesmada, meio boba e pra lá de distraída.
Era mais um belo dia de Bela M., ensolarado e dolorido de tanta luz a iluminar seus escondidos brilhos. Foi quando ela se deu conta de que andara sonhando em demasia e resolveu buscar a cura para seu olhar extraviado. Decidiu buscar respostas e soluções, mergulhou em si, afogou-se e desfaleceu, sufocou e morreu. E como sabia muito bem ressuscitar, voltou a vagar pelo mundo, destrambelhada e decidida, cheia da nova vida.
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Em 8 de novembro de 2008
Estória de uma vida destrambelhada e descabida
Bela M. sofria de estreitamento da visão periférica e aprofundamento do olhar perdido, por isso esbarrava nas pessoas e atropelava as coisas. Às vezes não ouvia e muito calava. Mas, com seu jeito desencontrado, sempre se achava.
Desembestada e descabida, andava na rua franzindo o cenho e falando sozinha, uns dias sorria, em outros até gesticulava. Não era de se entristecer, mas, para se manter afinada com suas sensações, de quando em quando chorava escondida, com direito a beiço e soluço, mãos nas têmporas e maquiagem borrada, peito arfante e cara amassada. De repente, encontrava nova esperança, enxugava o rosto e seguia do seu jeito, sempre ensimesmada, meio boba e pra lá de distraída.
Era mais um belo dia de Bela M., ensolarado e dolorido de tanta luz a iluminar seus escondidos brilhos. Foi quando ela se deu conta de que andara sonhando em demasia e resolveu buscar a cura para seu olhar extraviado. Decidiu buscar respostas e soluções, mergulhou em si, afogou-se e desfaleceu, sufocou e morreu. E como sabia muito bem ressuscitar, voltou a vagar pelo mundo, destrambelhada e decidida, cheia da nova vida.
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Em 8 de novembro de 2008
Desembestada e descabida, andava na rua franzindo o cenho e falando sozinha, uns dias sorria, em outros até gesticulava. Não era de se entristecer, mas, para se manter afinada com suas sensações, de quando em quando chorava escondida, com direito a beiço e soluço, mãos nas têmporas e maquiagem borrada, peito arfante e cara amassada. De repente, encontrava nova esperança, enxugava o rosto e seguia do seu jeito, sempre ensimesmada, meio boba e pra lá de distraída.
Era mais um belo dia de Bela M., ensolarado e dolorido de tanta luz a iluminar seus escondidos brilhos. Foi quando ela se deu conta de que andara sonhando em demasia e resolveu buscar a cura para seu olhar extraviado. Decidiu buscar respostas e soluções, mergulhou em si, afogou-se e desfaleceu, sufocou e morreu. E como sabia muito bem ressuscitar, voltou a vagar pelo mundo, destrambelhada e decidida, cheia da nova vida.
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Em 8 de novembro de 2008
sexta-feira, novembro 07, 2008
Mudança
Mudei definitivamente de casa virtual: agora meus textos moram no novo Digerindo. É isso. Abandonando mais um espaço, sem paranóia.
terça-feira, setembro 16, 2008
Conselheiro afiado
Em horas de receio diante de cisco qualquer de novo, sinto no cangote o bafo quente de um ancião decrépito, presença constante de momentos assim, que sussurra para fazer escárnio das minhas pobres relutâncias e, por fim, dá uma gargalhada triunfante por constatar que ele não é o único a perder a vida aos poucos; pois, mesmo velho e fraco, não se retrai diante daquilo que sua experiência ensinou não passar de medo tolo e infantil, quase inofensivo - não fosse o fato de ser responsável por sugar anos e escoar juventudes.
terça-feira, julho 22, 2008
Conto do prazer em mi
Esta é a estória de Bela M., ensimesmada e distraída, que um dia mergulhou no mundo ao redor, de onde jorrava toda a realidade que tão pouco a interessava, mal enternecia, nem servia para entristecer.
Um belo dia, Bela M. decidiu que abriria os olhos, respiraria fundo e, de peito dilatado e veias latejantes, pulsaria no rumo das pessoas, no curso das coisas, na direção dos outros.
A primeira medida foi fingir, pra acreditar à toa, a torto e a direito, que o mundo era de uma fácil magia; que com as novelas era possível chorar, que a política a indignava, que sentia palpitações com a arte, a estética, a música e o cinema, que reuniões de família e álbuns de recordações faziam parte da vida dos felizes de verdade, que amava as tolices e desimportâncias dos amigos e amantes que passou a colecionar.
Bela M. rendeu-se ao viver dos outros, e à medida que lhe era mais fácil fingir, percebia que tornara-se verdade, real, filha do mundo, de Deus, das virtudes e vícios humanos.
Mais feliz que jamais soube, nem coube, dissolveu-se de si e viveu para sempre, nem sempre feliz, mas do jeito que quis.
Um belo dia, Bela M. decidiu que abriria os olhos, respiraria fundo e, de peito dilatado e veias latejantes, pulsaria no rumo das pessoas, no curso das coisas, na direção dos outros.
A primeira medida foi fingir, pra acreditar à toa, a torto e a direito, que o mundo era de uma fácil magia; que com as novelas era possível chorar, que a política a indignava, que sentia palpitações com a arte, a estética, a música e o cinema, que reuniões de família e álbuns de recordações faziam parte da vida dos felizes de verdade, que amava as tolices e desimportâncias dos amigos e amantes que passou a colecionar.
Bela M. rendeu-se ao viver dos outros, e à medida que lhe era mais fácil fingir, percebia que tornara-se verdade, real, filha do mundo, de Deus, das virtudes e vícios humanos.
Mais feliz que jamais soube, nem coube, dissolveu-se de si e viveu para sempre, nem sempre feliz, mas do jeito que quis.
Conto do prazer em mi
Esta é a estória de Bela M., ensimesmada e distraída, que um dia mergulhou no mundo ao redor, de onde jorrava toda a realidade que tão pouco a interessava, mal enternecia, nem servia para entristecer.
Um belo dia, Bela M. decidiu que abriria os olhos, respiraria fundo e, de peito dilatado e veias latejantes, pulsaria no rumo das pessoas, no curso das coisas, na direção dos outros.
A primeira medida foi fingir, pra acreditar à toa, a torto e a direito, que o mundo era de uma fácil magia; que com as novelas era possível chorar, que a política a indignava, que sentia palpitações com a arte, a estética, a música e o cinema, que reuniões de família e álbuns de recordações faziam parte da vida dos felizes de verdade, que amava as tolices e desimportâncias dos amigos e amantes que passou a colecionar.
Bela M. rendeu-se ao viver dos outros, e à medida que lhe era mais fácil fingir, percebia que tornara-se verdade, real, filha do mundo, de Deus, das virtudes e vícios humanos.
Mais feliz que jamais soube, nem coube, dissolveu-se de si e viveu para sempre, nem sempre feliz, mas do jeito que quis.
Um belo dia, Bela M. decidiu que abriria os olhos, respiraria fundo e, de peito dilatado e veias latejantes, pulsaria no rumo das pessoas, no curso das coisas, na direção dos outros.
A primeira medida foi fingir, pra acreditar à toa, a torto e a direito, que o mundo era de uma fácil magia; que com as novelas era possível chorar, que a política a indignava, que sentia palpitações com a arte, a estética, a música e o cinema, que reuniões de família e álbuns de recordações faziam parte da vida dos felizes de verdade, que amava as tolices e desimportâncias dos amigos e amantes que passou a colecionar.
Bela M. rendeu-se ao viver dos outros, e à medida que lhe era mais fácil fingir, percebia que tornara-se verdade, real, filha do mundo, de Deus, das virtudes e vícios humanos.
Mais feliz que jamais soube, nem coube, dissolveu-se de si e viveu para sempre, nem sempre feliz, mas do jeito que quis.
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