segunda-feira, março 26, 2007

Promessas pra Santa Teresa

Subi. Depois... cadê a vontade de descer?

Fui de bonde até o Largo dos Guimarães, onde encontrei o Paulo. Almoçamos no Mineiro uma carne-seca com purê de abóbora, couve, arroz e feijão. No capricho, honrando a tradição do restaurante. Duas doses de cachaça pra acompanhar, pra comemorar.

De lá, partimos pra nova casa, onde conversamos. Com aquele vento gostoso que entra o dia inteiro pelos janelões, com aquela vista pro Rio de Janeiro que há muito eu não via tão mágico.

Mais um pouquinho e descemos até o vizinho Léo, pra prosear e tomar o cafezinho que ainda não podemos fazer por falta de cafeteira, por falta de fogão. A geladeira, o som, o sofá e a mesa da sala o Paulo já providenciou. Ele está feliz da vida de já poder ter alguém pra quem cozinhar. Ah, ele adora cozinhar... Faz uns quitutes árabes que valem algumas cuecas lavadas em troca.

O papo animado na casa do Léo, som do pandeiro que o anfitrião aprendeu a tocar com a Dona Patroa, bela Clarice, percussionista das boas, que toca ali pertinho, onde Santa acaba e a Lapa começa.

Depois voltamos lá pra casa, o Léo junto, e tomamos cerveja nós três. Não fosse o compromisso de encontrar o pessoal do Caroço no Largo do Machado, eu nem tinha voltado pra dormir em Niterói.

Pensei no Luquinhas o tempo inteiro enquanto perambulava pelas ruas do meu novo bairro. Será que ele vai gostar de andar no bonde daqui? Ah, se depender de mim, ele vai crescer achando o Rio mágico.

3 comentários:

Cláudia Lamego disse...

Santa Teresa é o máximo. Quero te visitar logo logo.

elcerdo disse...

opa, deu ate vontade de conhecer o lugar.

Bia disse...

A indicação de um livro me trouxe até aqui. Parei, li (tudo) e gostei (muito).

Santa Teresa é o máximo. Você vai gostar. Um clima boa-onda pelas ladeiras, não? Que esta nova fase seja mágica...